Fumar maconha pode adiantar o aparecimento da esquizofrenia
Folha de São Paulo e ABEAD
Fumar maconha pode adiantar em quase três anos o aparecimento de esquizofrenia e de outros quadros psicóticos.
A conclusão é de uma revisão de 83 estudos científicos já publicados sobre a relação entre o consumo dessa erva e o transtorno.
Os resultados, divulgados no periódico médico "Archives of General Psychiatry", dão mais munição a pesquisadores que se opõem à liberação da substância ilícita.
No total, os pesquisadores das universidades de New South Wales, Austrália, e Emory, EUA, avaliaram dados de mais de 22 mil portadores de distúrbios psicóticos sendo 8.167 deles usuários de maconha.
A doença aparecia em média 2,7 anos (cerca de 32 meses) antes entre quem consumia a erva do que nos membros do grupo-controle.
"Acredito que essa relação seja de causa e consequência, e a maconha tem um papel importante [no aparecimento precoce do transtorno] em certas pessoas", disse à Folha o psiquiatra australiano Matthew Large, um dos autores do estudo.
Uma hipótese é que pessoas com predisposição genética para esquizofrenia são mais suscetíveis à influência da maconha.
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Pesquisa revela aumento do uso de tabaco entre idosos no mundo
Uma pesquisa baseada em revisão de literatura concluiu que a prevalência de tabagismo entre idosos foi de 13% em ambos os sexos. A maior taxa foi encontrada entre idosos do sexo masculino que vivem em países de renda mais alta. O trabalho reuniu pesquisadores de diversas instituições, entre eles Evandro Coutinho, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). O objetivo foi combinar os resultados de pesquisas identificadas sobre a prevalência do tabagismo entre idosos, para estimar sua prevalência e possíveis fatores relacionados a esse comportamento. Foram usadas as bases de dados eletrônicas Medline, Lilacs e Biological Abstracts, além de jornais especializados.
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Dependência de álcool afeta quase 1/3 dos universitários
Levantamento, feito com 536 alunos de uma faculdade particular da cidade, foi obtido com exclusividade pelo JT.
Entrar na faculdade é apenas um dos motivos comemorados à base de álcool pelos universitários. Ao longo dos cursos, a proximidade com a bebida aumenta ainda mais. Na capital, os traços de dependência relacionada à bebida já aparecem em quase um terço dos universitários avaliados pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod). O levantamento, feito com 536 alunos de uma faculdade particular da cidade, foi obtido com exclusividade pelo JT. Ali, 27% dos estudantes relatam sentir necessidade ou urgência em beber semanalmente e outros 4% manifestam essa sensação diariamente. Para os especialistas, os números indicam uma relação de dependência.
A pesquisa também indica que dois a cada três estudantes universitários consomem álcool ao menos uma vez por semana. “A dependência causa prejuízos na vida dos jovens. Por exemplo: 3% dos alunos que entrevistamos vivenciam problemas por causa da bebida semanalmente. Perdem aulas, compromissos ou se envolvem em acidentes”, explica a diretora da ação comunitária do Cratod, Selma Setani.
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