Estudos reforçam papel de tabagismo e sedentarismo no risco de câncer
Dois estudos publicados nesta quarta-feira reforçaram os riscos e benefícios do estilo de vida no combate ao câncer, demonstrando os riscos do tabagismo para mulheres na pós-menopausa e os efeitos protetores dos exercícios no intestino.
As mulheres na pós-menopausa que fumam ou costumavam fumar correm um risco até 16% maior de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres que nunca fumaram, destacou um artigo publicado na edição online do British Medical Journal (BMJ).
As mulheres que foram extensivamente expostas ao fumo passivo, tanto na infância quanto na idade adulta, também podem correr mais riscos de desenvolver câncer de mama, acrescentaram.
No entanto, este risco aparente não se aplica a mulheres apenas moderadamente expostas ao fumo passivo.
O estudo foi realizado com quase 80 mil mulheres americanas com idades entre 50 e 79 anos e que foram acompanhadas por 10 anos.
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Maconha aumenta o risco de psicose
Pessoas que consumiram maconha na adolescência ou no início da vida adulta enfrentam maior risco de apresentar sintomas de psicose mais tarde, afirma um estudo recém-divulgado.
A pesquisa, realizada pelo professor Jim van Os, da Universidade de Maastricht, da Holanda, foi feita na Alemanha, e contou ainda com pesquisadores da Suíça e da Grã-Bretanha.
A psicose é uma desordem mental na qual o indivíduo perde o contato com a realidade.
O estudo, publicado na revista especializada British Medical Journal, acompanhou um total de 1.923 pessoas ao longo de um período de dez anos
Apesar de as relações entre maconha e psicose já serem conhecidas, ainda não estava claro se era a maconha que desencadeava os sintomas dessa condição ou se as pessoas se sentem propensas a consumir a droga devido a seus sintomas. A pesquisa indica que a primeira hipótese é a mais provável.
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Mulheres são mais sensíveis ao álcool e as drogas do que os homens
Elas sofrem mais danos físicos do que o sexo masculino.
O corpo da mulher é muito mais sensível aos excessos de álcool e drogas do que o do homem. A explicação para isso é simples. O corpo das mulheres tem menos água do que os homens. Nelas, o álcool não dilui tanto e é mais absorvido pelo sangue. Assim, as mulheres sofrem mais danos físicos do que os homens mesmo quando bebem uma quantidade igual de bebida.
Além disso, dizem os especialistas, as mulheres metabolizam o álcool de forma menos eficiente do que os homens. Conforme envelhecem, seu processo de metabolizar o álcool torna-se menos eficiente.
A intoxicação por álcool ou drogas altera o pensamento e leva as mulheres a um comportamento de risco. Segundo uma pesquisa americana, 60% das mulheres que estiveram sob a influência do álcool ou das drogas adquiriram uma doença sexualmente transmitida.
Fonte: Blog Dependência Química
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