Garotas e ecstasy

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O ecstasy é uma droga sintética, um psicotrópico produzido em laboratório.
Fabricado em instalações caseiras simples e, muitas vezes, por pessoas com conhecimentos básicos de química. Sem odores característicos e de fácil manipulação, costuma enganar os órgãos repressores. Seu contexto de utilização é basicamente o recreativo em raves e clubes noturnos principalmente.
A MDMA( 3,4-metilenodioximetanfetamina), é a principal substância encontrada no ecstasy. Ela foi sintetizada e patenteada pela Merck em 1914 na Alemanha. Os estudos com o MDMA foram abandonados pela chegada da primeira guerra mundial e por ser pouco utilizada.
Na década de 60, ela reaparece pelas mãos do químico e farmacêutico americano Alexander Shulgin. Fez a “alegria” dos hippies e da geração psicodélica.
Dez anos mais tarde, chegou a ser usada em tratamentos psicoterápicos enquanto seu uso se espalhava entre os universitários dos EUA.
Em 1985, foi incluído pelo DEA(Drug Enforcement Agency) na lista de substâncias proibidas.
No Brasil seu uso se intensificou a partir do final da década de 90.
Seu pico de consumo no mundo foi entre 2001 e 2002.
Jovens adultos das classes A e B são os principais consumidores da droga aqui no Brasil. Isso ocorre devido ao preço. Cada comprimido chega a custar R$ 50,00. Também pode ser encontrado na forma de cápsulas ou em pó.
Em sua edição de novembro o Nida Notes trouxe os resultados de um trabalho que analisou o uso do ecstasy pelos adolescentes entre 1999 e 2008. Um dos resultados(veja gráfico abaixo) encontrados foi que de 2002 a 2008 as meninas de 12 a 17 anos tiveram um uso na vida maior do que o dos meninos.

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From 2002 through 2008, among adolescents aged 12 to 17, girls' rates of lifetime ecstasy use were higher than boys'. This pattern contrasts with that for marijuana, which boys used in higher percentages than girls during this period. The higher prevalence of ecstasy use among girls persisted when the researchers separated out the effects of household income, ethnicity, and population density of youths' areas of residence. The researchers analyzed annual data from the National Survey on Drug Use and Health. The number of adolescents who participated varied by year and ranged from 17,429 to 19,430.
SOURCES:
Wu, P., et al. Ecstasy use among U.S. adolescents from 1999 to 2008. Drug and Alcohol Dependence 112(1-2):33-38, 2010. (Abstract)


Sugestão de leitura: Dependência de Drogas Sergio D. Seibel 2º edição Editora Atheneu
Sugestão de site: www.streetdrugs.org

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