Quando estive coordenador pedagógico cheguei a lidar com situações como a descrita na matéria publicada pelo New York Times.
As “BFF” (best friend forever) da semana trocavam suas senhas de Orkut(sim, ele ainda existia), MSN ou outros meios digitais e depois se arrempendiam. Xingavam e eram xingadas em seus perfis e nos perfis alheios antes de lembrarem que uma simples troca de senha poderia resolver o problema, embora o estrago já houvesse se espalhado.
Tratei dessa relação dos jovens com a internet em um post no dia 10 de maio de 2010. Nele o foco era mais o ciberbullying. Você pode ler aqui.
Na matéria publicada pelo jornal americano o foco são os namorados e “ficantes” e como o compartilhamento de senhas pode ser considerada uma prova de amor e de confiança, mas também uma potencial fonte de sérios problemas.
Parecem saber dos riscos, mas mesmo assim aceitam essa situação. Alguns pesquisadores chegam a comparar a pressão da troca de senhas com a de manter relações sexuais.
Em sua coluna do dia 30 de dezembro de 2011, Sam Biddle do Gismodo deu uma série de dicas para lidar com essa situação e também chamou essa conduta de “eixo de intimidade no sec. XXI”.
Ao longo da semana passada outros blogs e sites brasileiros também comentaram essa matéria.
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